Month: Dezembro 2014

Bom ano de 2015 de Anarquia, Luta & Acção Directa


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A todos os de baixo, a todos os que lutam, a todos os que sonham … um grande ano de 2015 de combates contra o Estado e o Capital. Os explorados e os oprimidos de todo o mundo só têm uma ‘pátria’: uma terra sem amos, sem deuses e sem mestres.

Viva a Anarquia!

Em dois anos imprensa anarquista na América Latina cresceu mais de 50 por cento


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Em Dezembro de 2012, há exactamente dois anos atrás, o jornal anarquista venezuelano el libertario fez um levantamento da imprensa libertária periódica contemporânea na América Latina e identificou 66 publicações activas e com presença nos meios anarquistas, o que – para os autores da pesquisa – era motivo de contentamento já “que tal número indicava o novo impulso que a imprensa ácrata latino-americana estava a tomar no século XXI, depois de na segunda metade do século anterior ter entrado num declive que parecia insuperável”.

Novo inventário foi feito agora. E o número de jornais e revistas anarquistas aumentou mais de 50 por cento na América Latina, situando-se agora nos 100 títulos: 80 em castelhano (editados em 12 países que falam o castelhano) e 20 em português (no Brasil). Para os editores de el libertario este renascer da imprensa libertária “é um dos indicadores mais patentes da reaparição do anarquismo latino-americano não só no âmbito comunicacional, mas também na área política, social e cultural. Registemos também o mérito adicional que representa pôr na rua cada um destes porta-vozes, pois não são simples os desafios a vencer nestas terras para planear, editar e fazer circular qualquer publicação que difunda os ideais de liberdade e de igualdade em solidariedade”.

Segue a lista das publicações que têm páginas na internet (pesquisa também da responsabilidade de el libertario):

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Concentração em Lisboa de solidariedade com anarquistas espanhóis juntou algumas dezenas de manifestantes


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Concentração #SomosTodxsAnarquistas em frente à Embaixada de #Espanha. #NoLeyMordaza – em solidariedade com os presos anarquistas da #OperacionPandora.

retirado daqui: https://www.facebook.com/guilhotina.info/photos/pcb.686558408127305/686557014794111

(Lisboa) Manifestação de solidariedade com os anarquistas presos em Espanha


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#SomosTodxsAnarquistas

Solidariedade com os detidos na Operação #Pandora, no estado espanhol
Lisboa /29 de Dezembro (2a-feira) | 18h | Embaixada de Espanha

Nem culpados, nem inocentes!

https://www.facebook.com/guilhotina.info/photos/a.440006416115840.1073741829.434894793293669/684740248309121/?type=1&fref=nf

«Anarquismo» , segundo a Enciclopédia Britânica (1910)


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Por Peter Kropotkin

ANARQUISMO (do grego av e aoxn, contrário à autoridade), é o nome dado ao princípio ou teoria de vida e conduta em que a sociedade é concebida sem governo –a harmonia em tal sociedade é obtida, não pela submissão a leis ou pela obediência a alguma autoridade, mas pela livre concordância estabelecida entre vários grupos territoriais e profissionais, livremente constituídos para a produção e para consumo, mas também para a satisfação da infinita variedade de necessidades e aspirações de um ser civilizado. Numa sociedade desenvolvida segundo estes princípios, as associações voluntárias presentes em todos os campos da atividade humana alargar-se-ão de tal forma que substituirão o Estado em todas suas funções. Elas constituirão uma rede composta por uma variedade infinita de grupos e federações de todas as dimensões e graus, seja  locais, regionais, nacionais ou internacionais, temporárias ou mais ou menos permanentes – para todos os fins possíveis: produção, consumo e troca, comunicações, saúde, educação, protecção mútua, defesa do território, e assim por diante; e, por outro lado, para a satisfação de um número crescente de necessidades científicas, artísticas, literárias e sociais.

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(Comunicado) A FAI face à repressão ao anarquismo (e à sua manipulação mediática)


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A FAI (Federação Anarquista Ibérica) manifesta o seu repúdio pelas recentes detenções de anarquistas na Catalunha e em Madrid e oferece o seu apoio solidário aos detidos e encarcerados, assim como aos seus familiares e às pessoas mais chegadas.

O crescimento organizado do meio libertário e do protesto social nos últimos anos está a ser sistematicamente combatido pelo Estado, apoiado em leis repressivas que qualificam como terrorista qualquer tipo de actividades contrárias à ordem estabelecida. Não é em vão que as detenções são um aviso para quem participa em qualquer actividade reivindicativa e são a porta de entrada da nova Lei da Mordaça (Lei de Segurança Cidadã) que pretende instaurar um estado de excepção encoberto que pare o movimento social de mudança que já começou. Por isso, o Estado provoca alarme social através de operações policiais e processos judiciais baseados em indícios e em acusações arbitrárias, que alimentam o falso mito do anarquismo terrorista e promotor da luta armada.

Este tipo de operações antiterroristas costumam terminar com a absolvição ou a imposição de condenações menores aos represaliados, em consonância com a inexistência de organizações armadas e atentados terroristas no território espanhol.

Segundo alguns diários (como Libertad Digital) o auto judicial do juiz Gómez Bermúdez reflecte a existência de alguma relação entre as pessoas detidas e a FAI, depreendendo-se destas afirmações que temos ideias e práticas violentas, o que é absolutamente falso.

Alguns meios de comunicação (como a agência Europa Press e diversos portais web, próximos do Governo) tentam-nos intoxicar, confundir e relacionar-nos com a organização FAI-FRI (Federação Anarquista Informal – Frente Revolucionária Internacional) e os GAC (Grupos Anarquistas Coordenados), que nada têm a ver connosco.

A prática da FAI é visível e pública, de carácter internacionalista e social. Assim o evidenciam tanto a nossa adesão à IFA (Internacional de Federações Anarquistas), como o amplo espectro de actividades que realizamos na sociedade.

A FAI promove o desenvolvimento da organização anarquista e social, baseada na acção directa, no apoio mútuo e na autogestão e sem nenhum tipo de ingerência por parte do Estado e do Capital, já que a FAI luta pelo surgimento duma sociedade emancipada deste sistema e que favoreça o desenvolvimento livre e integral dos seres humanos.

Pelo exposto, a FAI denuncia publicamente a prisão e a repressão da militância anarquista e do protesto social, assim como a campanha de manipulação mediática do anarquismo e desta Federação.

Federação Anarquista Ibérica

https://federacionanarquistaiberica.wordpress.com/2014/12/25/la-fai-ante-la-represion-del-anarquismo/

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A ajuda mútua


kropotkin1[1]Não há melhor dia do que o Natal para todos reconhecermos as diferentes maneiras pela quais somos ou não privilegiados nas nossas vidas. É também um dia importante para nos sensibilizarmos para a ajuda mútua.

A ajuda mútua (ou o apoio mútuo) assenta no principio de que nos devemos juntar de forma colectiva para voluntária e recíprocamente partilharmos recursos e serviços que trarão benefícios a todos; ao contrário do que acontece hoje em que uma minoria de indivíduos prosperame a maioria de nós sofre.

No seu livro (Apoio Mútuo) Kropotine refere que as duas características da evolução são a competição (ou seja, a sobrevivência do mais apto) e a cooperação (ou seja a ajuda mútua). E concluiu que a cooperação e a ajuda mútua são os factores mais importantes na evolução das espécies e na capacidade para sobreviver.

É importante para todos nós cuidarmos ao longo do ano tanto daqueles que nos são queridos como daqueles que nos são estranhos. A grande maioria de nós é gente que luta nesta sociedade heteropatriarcal capitalista e de supremacia branca e temos que olhar para fora, para os que são diferentes de nós.

adaptado daqui: https://www.facebook.com/WorkersSolidarityMovement

Lembrar Charlie Chaplin


Charlie Chaplin (Londres, 16 de abril de 1889 — Corsier-sur-Vevey , 25 de dezembro de 1977). Um dos discursos mais importantes registados pela historia, feito por um comediante activista pela humanidade de seu nome Charlie Chaplin. Contra todos os ditadores. Pela liberdade. Um discurso singular e mais importante ainda por ter sido feito em 1940, um período marcado profundamente pelas ditaduras de direita e de esquerda que pulularam por grande parte do mundo, da Alemanha nazi à Rússia marxista.