Núcleo de Lisboa
(AIT/SP) Instituto Português de Pedagogia Infantil e Câmara de Odivelas contratam professores a falsos recibos verdes
Núcleo de Lisboa
A BOESG apresenta no dia 1 de Abril:
– Acto Poético em processo de perpétua reinvenção –
Reivindicando-se herdeira de uma já longa tradição que vai beber inspiração a Ubu Rei (Alfred Jarry), esta performance, assume-se como uma viagem ao hemisfério direito do cérebro.
A poesia como infra e ultra – linguagem, para além do Verbo canónico (*blá blá blá* do quotidiano cinzento, epítome do Deserto do Real), enfrenta a Ordem estabelecida de um Capitalismo selvático des-humanizante, num tempo de alienação colectiva, omisso da “Consciência de Si – Próprio. “
NU, é o infinito ponto da infindável linha imaginária que perpassa os Hemisférios do Ser (Esvaziado) e do Nada (Total), meridiano por onde perpassam ecos das penas criadoras de Dylan Thomas e Witold Gombrowicz!
Tudo é Forrado a Criança” é o Fiat Lux, força motriz da quadrifonia: Reflexão, Conhecimento, Acção e Amor!
Uma viagem aos interstícios siderais perpassados pelo fluxo genésico da Arte enquanto Sonho e do Sonho enquanto Arte!
NU, é uma criação de Nuno Marques Pinto (aka Projecto MOMO)
– Júlio Mendes Rodrigo
FICHA TÉCNICA
Concepção e interpretação – *Nuno Marques Pinto*
Desenho de Luz e Som – Rafael Cortés e Nuno Marques Pinto
Produção – Projecto MOMO
Textos – Nuno Marques Pinto, António José Forte e António Maria Lisboa.
Cartaz – *Oficina ARARA*
Início da performance poética às 22h
Jantar* paladares anti-gourmet às 20h
Aparece & divulga
—
BOESG | Rua das Janelas Verdes
n.º 13, 1.º esq. (Santos) Lisboa
http://boesg.blogspot.pt/
A CNT solidariza-se com todos os detidos na operação policial de 30 de Março
O Estado volta a recorrer à repressão e tenta, de novo, criminalizar a ideologia e os colectivos anarquistas. Para isso põe em marcha todo o seu poder mediático e judicial, tentando desta maneira instalar na sociedade um clima de medo e insegurança que justifique a aprovação e a aplicação de novas leis, cada vez mais repressivas e reaccionárias. Precisam de um inimigo e fabricam-no. Primeiro fazem as leis; depois procuram alegados culpados a quem elas se apliquem. Com isto pretendem esconder ao serviço de quem está toda a máquina do estado, que não é senão as grandes empresas e a banca.
Quando, apesar dos apelos à participação nos processos eleitorais, se mantêm ou aumenta a resposta na rua contra os cortes sociais e laborais e a perda de direitos, o estado necessita reforçar as suas ferramentas repressivas e de controlo social. E põem-nas em acção contra aqueles que o enfrentam.
As prisões e as buscas de hoje acontecem, precisamente, poucos dias depois de ser aprovada a nova Lei de Segurança Cidadã, mais conhecida como Lei Mordaça, à qual não só se opõem os movimentos sociais e sindicais mais combativos. Instituições tão pouco suspeitas de serem “anarquistas Terroristas” como ONG’s e outros movimentos sociais, a União Europeia ou a ONU também manifestaram o seu repúdio ou as suas reservas face a esta lei.
A relação entre os dois factos parece-nos nítida. As operações policiais acompanham a aprovação de uma lei tão controversa, jogando aqui o movimento e os colectivos anarquistas o papel de vitimas “à mão de semear”: como não se apresentam a eleições nem têm lugar fixo nas tertúlias televisivas, as suas denúncias ficam silenciadas pelo ensurdecedor ruído mediático. Ao mesmo tempo que a lei gera alarme social e procura uma base de apoio a política do quero e posso reprime qualquer reivindicação que ponha em perigo o seu controlo sobre a resposta social e sindical aos seus ataques-
O único terrorismo real de que sofre a classe trabalhadora é o que se exerce a partir do poder: os despejos, o desemprego, o desmantelamento do sistema de saúde e de educação… Como gritamos nas ruas “violência é o dinheiro não chegar ao fim do mês”. Não podemos permitir que espezinhem os nossos direitos mais básicos. Antes prendiam manifestantes e grevistas. Hoje prendem anarquistas. Amanhã serás tu. E então já será tarde.
Não à repressão. Não à prisão de quem luta.
Secretariado Permanente do Comité Confederal da CNT
http://www.cnt.es/noticias/cnt-en-contra-de-la-persecuci%C3%B3n-al-movimiento-anarquista
relacionado: https://colectivolibertarioevora.wordpress.com/2015/03/30/novas-detencoes-de-anarquistas-no-estado-espanhol/
https://directa.cat/policia-espanyola-dete-28-persones-en-una-operacio-contra-collectius-anarquistes
#Operação Piñata: a segunda parte da Operação Pandora contra o movimento libertário no Estado Espanhol
Teve hoje, 30 de Março, lugar no território espanhol uma nova operação criminalizadora contra o movimento anarquista, com acusações de supostos actos terroristas ( ou de haver “intenções terroristas”). Hoje às 6.30 horas da madrugada começou uma operação ordenada pelo juiz Velasco da audiência Nacional em que houve buscas a vários Centros Sociais Ocupados de Madrid e de Granada e a residências particulares de Madrid, Palência, Granada e Barcelona. Foram feitas buscas em 17 lugares, dos quais 6 são espaços ocupados. Foram presas 26 pessoas, das quais 14 por “resistência”, ou seja, por se encontrarem nos locais onde foram feitas as buscas.
daqui (com alterações): http://www.alasbarricadas.org/noticias/node/34075
Nu sta Djunto no Bairro 6 de Maio!
28 de Março, a partir das 14 horas.
Concertos, actividades para crianças, roda de capoeira, grupos de dança, funaná, mic aberto, loja livre …
Traz alimentos para fazermos cabazes!!
Solidariedade e entre-ajuda!
Divulga e aparece!
Nu sta djunto, nu sta forte!
A Caravana Transibernal, depois de ter estado em Évora há duas semanas, está de passagem pelo Porto. Os seus membros apresentam-se deste modo: “Somos uma parte de um colectivo nómada, a caravana intergaláctica. Conforme os nossos hábitos, em cada etapa, propomos discussões, debates, ateliers e outros que permitem aumentar a nossa autonomia em relação ao sistema. Esperamos partilhar algum momento com vocês esta semana”.
A Caravana vai estar na Casa Viva esta quinta-feira, sexta-feira e sábado, a partir das 17,30H. Domingo, o encontro será no Moinho, Silvade.
Quinta, 26 de Março, 17h30 – CasaViva
ZAD e movimentos rurais em França
Conversa – Tertúlia – Exposições
Sexta, 27 de Março, 17h30 – CasaViva
A Caravana Intergaláctica, o seu passado, os seus futuros
Conversa – Tertúlia – Exposições
Sábado, 28 de Março, 17h00 – CasaViva
Atelier de Autodefesa Feminista
Domingo, 29 de Março, 13h00, Moinho
Almoço Intergaláctico
Almoçarada e distribuição de pão
Casa Viva, Rua Marquês de Pombal, 167, Porto
Hoje, 26 de março de 2015, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (Sala Multiusos 2 – ID), terá lugar a segunda edição do colóquio ‘Pensamento Libertário: Passado, Presente e Futuro’. A 1ª edição realizou-se na Universidade da Beira Interior, na Covilhã, há um ano.
A edição deste ano tem o seguinte programa:
José Antúnez Becerra é um dos presos mais antigos do Estado Espanhol, com mais de 40 anos acumulados, sobretudo devido às lutas que tem travado na cadeia, fazendo parte da COPEL (Coordenadora de Presos em Luta), durante a “transição” e mais recentemente participando na campanha contra os maus tratos e as torturas na prisão (‘Cárcel= Tortura’).
Actualmente José Antúnez Becerra está a cumprir uma pena de 19 anos por ter participado no motim de Quatre Camins de 2004, em que foi o principal acusado, conjuntamente com dois outros presos. Com quase 60 anos de idade só deve ser libertado em 2029 e o sistema prisional não prevê nem lhe propõe nenhuma autorização de saída a curto ou médio prazo. Ante esta situação de cadeia perpétua encoberta, Antúnez decidiu levar a sua luta até às últimas consequências.
Detido na prisão de Brians 2 (Catalunha) está em greve de fome desde o passado dia 23 de Janeiro, tendo passado os cinco primeiros dias também em greve de sede. Há dois dias, devido ao estado de saúde e de debilidade em que se encontra, foi transferido para o Hospital Penitenciário de Tarrassa, também na Catalunha.
Factos:
– O preço dos transportes aumentou cerca de 25% nos últimos 3 anos;
– Há cada vez menos comboios e o tempo de espera é superior;
– Nas horas de ponta, os comboios vão apinhados e as pessoas são obrigadas a viajar sem condições;
– Os administradores do Metro têm salários milionários;
– Em dois anos o Metro despediu 170 trabalhadores/as e pretende despedir mais 190;
– A maior parte dos prejuízos do Metro devem-se ao pagamento de juros swap aos bancos, pois as receitas do Metro dariam para cobrir as despesas de salários aos trabalhadores/as e a manutenção de linhas, frota e estações, se não fosse a especulação financeira;
– Com a privatização à porta, espera-se um caderno de encargos anti-social para utentes e funcionários/as que piorará o serviço;
– As multas para quem não paga bilhete são exorbitantes e agora cobradas pelas Finanças;
– Há mais de 1 milhão e 500 mil desempregados em Portugal e 25% da população vive no limiar da pobreza.
Queremos:
– Reposição das composições cortadas e da frequência horária das mesmas!
– Fim da perseguição discriminatória e da criminalização de quem não pode pagar bilhete ou passe!
– Fim dos despedimentos e da precarização dos postos de trabalho!
– Auto-gestão dos serviços de transportes!
Temos os administradores das empresas de transportes cheios de mordomias: a comprarem carrinhos novos no valor de milhões e a culpabilizarem os trabalhadores e os utentes pelo péssimo serviço que é prestado. Não queremos pagar um serviço que já está pago com os nossos impostos e deveria ser gratuito. A mobilidade deveria ser um direito humano. Cada vez mais pessoas são obrigadas a sobreviver na miséria enquanto os ricos estão cada vez mais ricos!
Todos têm o direito a poder deslocar-se livremente pela cidade, usando os transportes públicos, sem serem multados, perseguidos pelos fiscais e pela polícia.
Exigimos melhores transportes públicos e gratuitos!
Exigimos dignidade! A luta dos trabalhadores do Metro também é a nossa!