Month: Dezembro 2017

(memória libertária) História do Anarquismo em Timor-Leste


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(aqui)

Timor, a colónia mais distante de Portugal, serviu como um lugar de deportação para prisioneiros desde o início do século XVIII. A partir do final do século XIX, os presos políticos também foram enviados para a ilha.

Por Vadim Damier e Kirill Limanov

Entre 1892 – 1896, os anarquistas portugueses realizaram uma série de atentados. Em 1892, colocaram uma bomba no consulado espanhol em Lisboa em protesto contra as prisões de companheiros anarquistas em Jerez (Andaluzia, Espanha). Mais tarde, uma bomba explodiu na casa do Conde de Folgosa, quando este dava uma recepção em homenagem ao casal real. Em 1893, teve lugar um atentado para assassinar o rei e em 26 de janeiro de 1896, um trabalhador esfomeado atingiu com uma pedra a carruagem real (1). Uma bomba foi colocada na casa do ministro, Dr. Joyce.

Em resposta às acções dos anarquistas e de outros sectores, as autoridades aprovaram em 1892 uma lei segundo a qual os acusados desses actos poderiam ser deportados para os territórios portugueses no exterior depois de cumprirem a pena(2). A 13 de fevereiro de 1896, o governo português aprovou uma nova lei que permitia a prisão com posterior deportação para uma colónia penal por um período de até três anos, com a possibilidade de a alargar àqueles que “por declarações e palavras, expressas em público, pela escrita, de qualquer forma, ou com a ajuda de outros meios de publicação, protejam, aprovem, recomendam ou provoquem actos subversivos contra a ordem pública, mesmo que esses actos não tenham efeito, e que ameacem a segurança de pessoas ou da propriedade, bem como professem a doutrina do anarquismo, levando à concretização de tais actos “. Como salienta o advogado português José António Barreiros, qualquer acto de oposição poderia ser colocado na categoria de crime (3).

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(“A IDEIA” à Conversa com Carlos Taibo) Sobre a Revolução Russa


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Carlos Taibo (n. 1956) é um sociólogo e activista ligado ao movimento libertário espanhol. Com vasta obra, o seu pensamento singulariza-se em cruzar a tradição libertária – apoio mútuo, autogestão, federalismo – com a ideia de decrescimento (Sérgio Latouche). Acabou agora de publicar Anarquismo y revolución en Rusia [1917-1921] (Los Libros de la Catarata, Madrid, 2017, 288 pp.), um largo estudo em oito capítulos em que se abordam os tópicos libertários da revolução russa – a oposição conselhista bolchevique, as diversas correntes do anarquismo russo, a comuna rural, a participação libertária nos sovietes, a aberração produtivista, a revolta de Cronstadt, a guerrilha camponesa na Ucrânia e a figura de Nestor Makno. Mantivemos com ele uma conversa sobre o livro e as questões mais escaldantes da revolução.

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“A Batalha”: um jornal com história, constantemente renovado


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Acaba de sair a edição nº 276 do Jornal “A Batalha”, que já vai na VI Série de publicação, totalmente remodelada, em termos gráficos e de conteúdo. A equipa que tem estado a relançar “A Batalha” desde há alguns meses apresenta agora um jornal renovado, mais jovem e inserido na actualidade.

Ao longo das suas 16 páginas destaque para  a entrevista a João Santiago, director de “A Batalha” e um dos históricos do anarquismo em Portugal, uma nota sobre a morte de Manuel Vieira, antigo colaborador do jornal, um artigo de M. Ricardo Sousa sobre “Os anarquistas e a esquerda” e vários textos sobre a “Catalunha Insurgente”. Notas de última página sobre a actualidade anarquista, a recuperação de um texto de Gonçalves Correia “Carta a um caçador” e um artigo sobre o grupo anticarcelário francês “Os Cangaceiros” de Mário Rui Pinto enriquecem ainda esta edição.

O jornal “A Batalha”  foi fundado em 23 de Fevereiro de 1919, no mesmo ano em que surgiu a Confederação Geral do Trabalho (CGT) portuguesa, de tendência anarcosindicalista, de que seria porta-voz.  Como jornal diário alcançou a terceira maior tiragem em Portugal, embora permanentemente alvo de censura e com edições apreendidas. Cessou a sua publicação regular a 26 de maio de 1927 – praticamente um ano depois do golpe militar de 28 de Maio de 1926 -, data em que as suas instalações foram destruídas pela polícia, tendo posteriormente tido várias edições clandestinas ao longo da ditadura salazarista. Recomeçou a publicar-se regularmente, enquanto jornal sindicalista revolucionário, após o 25 de Abril de 1974, tendo a sua primeira edição desta série visto a luz do dia em Setembro desse mesmo ano.

Assumindo agora sua vertente de expressão anarquista – e não já anarcosindicalista – “A Batalha” renovada é um projecto que merece o apoio de todos os libertários, enquanto instrumento indispensável para a divulgação e debate das ideias anarquistas.

Está de parabéns a equipa de jovens e menos jovens que decidiu renovar e relançar o jornal.

(anarcosindicalismo) Solidariedade total com a luta dos trabalhadores dos CTT, Grandes Superfícies e Auto-Europa


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Três grandes sectores da economia privada em Portugal estão neste momento em luta, com greves efectivas ou programadas, em defesa dos postos de trabalho e dos direitos adquiridos. São lutas importantes para o movimento operário em Portugal, porque não se verificam no sector do Estado (onde, regra geral, os sindicatos oficiais têm as “costas quentes”) e porque envolvem novos sectores de trabalhadores, dispostos a enfrentarem os patrões e, às vezes, as hierarquias sindicais, para garantirem seja os postos de trabalho, seja melhores condições, para si, mas também para a sociedade em geral.

Mas vamos por partes:

A greve dos trabalhadores dos CTT dos últimos dois dias era um imperativo. Privatizados pelo anterior governo, a patrões que apenas estão interessados na vertente bancária da empresa, o serviço dos CTT tem-se vindo a degradar continuamente, cada vez com mais filas nos postos de correio e menos celeridade na distribuição, com menos cobertura geográfica e agora – a cereja em cima do bolo – com a ameaça de 800 despedimentos. É pena que a greve tenha sido pouco mais que simbólica, com a maior parte das lojas a funcionar e com a distribuição de (algum) correio nalgumas zonas. Uma greve destas não pode ter a duração de dois dias. Para ser efectiva tem que se arrastar no tempo e causar verdadeira mossa. Caso contrário, pouco efeito terá. Mas os sindicatos oficiais, de compromisso com o “status quo”, pouco mais têm a propor do que acções simbólicas que não mexam como actual estado de coisas (os negócios com a “geringonça” assim o exigem).

As grandes superfícies comerciais e de distribuição, nomeadamente os hipermercados, vivem uma situação diferente, com a imensa maioria dos trabalhadores imersos numa absoluta precariedade, com horários indefinidos, numa fase de autêntico capitalismo selvagem, sem rei nem roque, onde a exploração e a utilização abusiva de mão de obra contratada a salários mínimos é a norma. Qualquer luta aqui, ainda para mais nesta época de consumo desenfreado, é extremamente difícil e, de facto, tem que ser simbólica, sabendo-se que vai atingir apenas uma parcela muito pequena de trabalhadores e expondo os trabalhadores mais activos a toda a espécie de represálias por parte do patronato. É uma luta que deve ser apoiada a todos os níveis, porque pretende ser simbólica e exemplar, mostrando aos patrões do sector, verdadeiros especialistas na arte de explorar à margem de toda e qualquer legislação, que, mesmo em condições adversas, é possível lutar por melhorias laborais. E uma das formas de apoiarmos a luta destes trabalhadores é fazermos greve de consumo a este tipo de superfícies comerciais enquanto a greve durar.

– Diferente ainda é a situação dos trabalhadores da Auto Europa, com estatuto profissional definido e enquadrada contratualmente. Mas também por isso, a recusa dos novos horários de trabalho propostos pela administração não deixa de ser significativa. Com uma massa operária muito jovem, determinada, à margem dos partidos políticos e das centrais sindicais dominantes, decidiram em plenário recusar dois acordos feitos pela Comissão de Trabalhadores e afrontar a administração. O primeiro acordo foi celebrado por uma Comissão de Trabalhadores próxima do Bloco de Esquerda (é inaceitável esta partidarização dos locais de trabalho!) que, por esse facto, se demitiu. Foi eleita uma nova Comissão de Trabalhadores com uma composição próxima do PCP (mais uma vez na disputa entre as trutas quem se lixa é o mexilhão), que negociou um novo acordo de horários com a administração e que, de novo, foi recusado em plenário de trabalhadores. A greve já marcada para o início de Fevereiro tem, por isso, um duplo significado: é realizada por trabalhadores qualificados, no quadro duma multinacional, contra o acordo estabelecido entre o patronato e a comissão de trabalhadores, e decidida em plenário; por outro lado, não tem a ver apenas com prémios salariais, mas com tempo livre e a possibilidade de gozar fins de semana completos, sem a obrigatoriedade de trabalho aos sábados, mesmo que isso tenha alguma compensação salarial. Neste caso, a luta dos trabalhadores tem ainda que se confrontar com o facto desta ser uma empresa relevante na economia nacional (enfrentando os fantasmas sempre invocados de que “se fizerem muito barulho eles deslocalizam-se para outras paragens”, “”ganham bem e ainda não estão satisfeitos?”, “querem a ruína da economia”, “cantam de galo porque têm boas condições”. “quem dera os outros trabalhadores terem estas condições”, etc., etc….) e com as estruturas sindicais-partidárias que já começaram a contestar o direito dos trabalhadores decidirem em plenário as questões da empresa (facto raro nos centros de trabalho em Portugal) e querem que sejam os sindicatos unicamente a negociarem com o patronato. Como se, eles próprios, fossem donos da vontade dos trabalhadores…

Por tudo isto, a solidariedade de classe, anarcosindicalista, com quem luta (sobretudo quando afronta os poderes do patronato, das multinacionais, do Estado e das burocracias sindicais aliadas ao sistema) deve ser total!

Greve ao consumo nos hipermercados!

Solidariedade com os trabalhadores dos CTT e da Auto-Europa!

L.B. (enviado por email)

(Brasil) Revista Verve, nº 32, já disponível na web


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ler e download: http://www.nu-sol.org/wp-content/uploads/2017/11/verve32.pdf

sumário

A Greve Geral de São Paulo, 1917 –Edson Passetti & Acácio Augusto
Contra o confusionismo, pela lógica — pela organização anarquista — falsa e perigosa
ilusão – Florentino de Carvalho
A Revolução Russa e o Partido Comunista – Alexander Berkman
Manifesto da liga da não conscrição – Emma Goldman & Alexander Berkman
… e 9 meses depois – Edson Passetti
Sobre pluralismo, tolerância e monitoramentos: em marcha a perseguição aos anarquistas no Rio Grande do Sul, Brasil –Nu-Sol
Não se distraia – Nu-Sol
Roberto Feire e o erotismo anarquista – Gustavo Simões
Um libertário. Erotismo Libertário – Roberto Freire
Anarquismo e gastronomia: a utopia intensa de unir fogões,
barricadas, prazer e liberdade – Nelson Méndez
Com a garganta seca – Nu-Sol
resenhas
John Cage, os ruídos desta hora! – Gustavo Simões
Não colonizar-se: os anarquismos na Bolívia – Luíza Uehara

Da apresentação

verve a partir deste trigésimo segundo número estará em formato eletrônico (PDF e ePub). isso acontece após exatos 15 anos de circulação impressa semestral, ininterrupta, registrando a anarquia e abolicionismo penal libertário. a mudança não se dá por convenção, mas para a revista se manter autogestionária. este número traz um registro da greve geral de 1917, em são paulo e os efeitos da revolução russa. são acontecimentos centenários ainda presentes na história das lutas. a revista abre com a aula-teatro 22, por edson passetti e acácio augusto, relembrando a greve geral de 1917, ocorrida em são paulo, quando mulheres, homens e crianças explicitaram o início da revolução social contra a propriedade, repressões e violências com as quais a oligarquia paulista submetia os operários e lavradores. trazemos um curto texto de florentino de carvalho comentando repercussões da revolução russa e alertando para a diferença vital entre comunismo libertário e comunismo de estado ou marxista. alexander berkman em análise acurada expõe, em 1921, os rumos da revolução russa, desvelando a impostura bolchevista no interior do partido comunista. somada à reflexão minuciosa acerca do partido, o anarquista situa o esmagamento da revolução social por meio do controle político efetivado pela ditadura do proletariado, máquina burocrática policial e punitiva. do mesmo ano de 1917, ao norte da américa, verve 32 publica o manifesto de emma goldman e alexander berkman contra a conscrição militar nos EUA. a revolução se faz todo dia por cada um para mudar o mundo todo dia. verve 32 registra, em página única, as atuais perseguições aos anarquistas, com a operação ébero, no rio grande do sul; alerta para não nos distrairmos diante das investidas de forças conservadoras, como a ocorrida no impedimento de seminário sobre a revolução russa na uerj; escancara a continuidade do massacre de jovens nas prisões. atiça para as transformações anarquistas no presente e republica dois registros sobre o erotismo libertário por roberto freire, anarquista caloroso que completaria 90 anos em 2017, e o delicioso ensaio de nelson mendez, sobre uma história gastronômica da anarquia. cada um a seu modo, freire e mendez mostram que para os anarquistas não há dissociação entre prazeres e luta. verve 32 fecha com duas resenhas que lidam com a anarquia hoje e sua atualidade descentralizada: gustavo simões, a partir das correspondências trocadas pelo artista anarquista john cage, nos convida a ouvir os ruídos da anarquia; luíza uehara mapeia a história e a contemporaneidade dos anarquismos na bolívia, alertando para o risco de capturas empreendedoras e resilientes. verve 32 atravessa os fluxos eletrônicos como revista de atitudes, labareda que lambe corpos explodindo as mediações da tela e dos protocolos, dos softwares aos indexadores.

Recordando o primeiro número de “A Batalha”pós 25 de Abril de 1974


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“A Batalha”, nº1, Setembro de 1974 – Para ler e download em PDF 

A Unesp – Universidade Estadual Paulista, do Brasil, no âmbito de seu Programa Memória Social, deu início ao processo de disponibilização digital de acervos pertencentes ao seu sistema de bibliotecas e centros de documentação que reúne documentos de naturezas diversas, tais como livros e periódicos, possibilitando à sociedade acessibilidade ao conhecimento.

Entre os periódicos digitalizados estão algumas edições de jornais anarquistas e anarco-sindicalistas portugueses como “A Batalha” e “Voz Anarquista” (apenas o nº 3), brasileiros, espanhóis e de outras países.

Segundo a UNESP “ao dar acesso irrestrito a esse rico material, a universidade cumpre com sua responsabilidade social, democratizando o acesso à informação e contribuindo com o ensino, a pesquisa e a difusão do conhecimento”.

Bom seria que este exemplo fosse seguido pelas diversas instituições em Portugal, começando pela Biblioteca Nacional que, embora tendo digitalizadas as colecções dos diversos jornais libertários, nomeadamente toda a colecção de “A Batalha”, não as torna de acesso público e irrestrito através da internet.

(Fotos & texto) Apresentação da revista de cultura libertária “A Ideia” na antiga prisão do Aljube


Com um público muito próximo daquilo que tem sido habitual nos últimos anos, decorreu no Museu do Aljube na tarde de sábado de 16 de Dezembro a apresentação do número triplo da revista A Ideia respeitante ao ano de 2017, cuja pasta central versa os acontecimentos político-sociais que tiveram lugar na Rússia há cem anos.

O volume publica textos clássicos de duas testemunhas presenciais dos eventos, Emma Goldman e Ida Mett, e ainda um vasto acervo de textos da imprensa operária portuguesa da época (jornal A Batalha, jornal Avante de Évora e revistas A Sementeira e Renovação), dando conta da recepção que os eventos então tiveram, logo a partir de Dezembro de 1917, no meio operário português. Apresenta-se ainda uma entrevista com Carlos Taibo, autor dum importante estudo sobre a Revolução Russa saído este ano, e outra com Ana da Palma, tradutora portuguesa do conhecido livro de John Reed, Dez dias que abalaram o mundo.

A apresentação do tema central da revista esteve a cargo de Mário Rui Pinto e de Paulo Eduardo Guimarães. O primeiro falou das manifestações libertárias na Rússia de há cem anos, com destaque para a gesta de Nestor Makno e para a sublevação de Cronstadt em Março de 1921, e da atenção internacional que o movimento tem dedicado este ano ao acontecimento um pouco por todo o mundo, enquanto o segundo centrou a sua atenção nas apreciações que o evento mereceu por parte da organização sindical portuguesa da época, com enfoque particular na Confederação Geral do Trabalho, fundada em Fevereiro de 1919.

O evento contou também com a apresentação dum livro antológico, Anarquismo moderno mas não pós-moderno (Colibri, 2017), colectânea de textos publicados na revista A Ideia na década de 80 e onde estão representados autores tão marcantes para a renovação do pensamento libertário na segunda metade do século XX como Colin Ward, Murray Bookchin, George Woodcock, Amedeo Bertolo, Nico Berti, Tomás Ibañez e Thom Holterman. A apresentação desta colectânea esteve a cargo de José Bragança de Miranda, tradutor e estudioso da obra e do pensamento de Max Stirner.

O encontro teve ainda no final a presença do Teatro Independente de Loures, activo desde 1968, que, com interpretação de Luís Paniágua e Pedro Pina, representou duas curtas peças (“A paragem de autocarro” e “O escadote”) do dramaturgo e poeta português Jaime Salazar Sampaio (1925-2010), um dos autores em destaque neste número triplo da revista A Ideia, a par das homenagens poético-pictóricas a Cruzeiro Seixas, Cesariny, Virgílio Martinho, Fernando Alves dos Santos, Luiz Pacheco, António Maria Lisboa, Baptista-Bastos e Maria Natália Duarte Silva.

[Fotografias e vídeos da responsabilidade de Luís de Barreiros Tavares]

Videos e memórias de António Vieira, antigo colaborador de “A Batalha”


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Em homenagem ao nosso companheiro António Vieira, divulgamos o site ‘Memória Libertária de Manuel Vieira
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O site foi realizado pelo filho do Vieira e até ao momento contém 3 vídeos de grande interesse para a memória do anarquismo em Portugal. Pode ser visto ainda mais um vídeo ‘Arte y Anarquia Fundacion Anselmo Lorenzo’
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Os vídeos realizados por António Vieira têm como títulos:
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– Comemorações dos 75 anos da Batalha (1994) – Sessão de comemoração dos 75 anos do jornal A Batalha –  – https://www.youtube.com/watch?v=6xPdY_YUcrc
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– José de Brito (19:53) – Conversas e almoço com José de Brito, no dia do seu 93º. aniversário – https://www.youtube.com/watch?v=thNidEwVL04&t=791s

Edgar Rodrigues (01:33:36) – Do espólio de Manuel Vieira – Conversas com Edgar Rodrigues. Em várias visitas a Edgar Rodrigues, o Vieira fala e discute ideais e documenta os muitos livros, jornais, revistas e outros objectos da extensa colecção de Edgar Rodrigues – https://www.youtube.com/watch?v=0nNwfK4Dtk8

São mais de 3 horas de imagens com entrevistas, declarações, opiniões, de antigos militantes.
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Saudações libertárias,
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CEL (Centro de Estudos Libertários) / Jornal ‘A Batalha

(França) Reeditada brochura de Carlos da Fonseca sobre o Movimento Libertário em Portugal


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https://www.mediafire.com/file/3197cye5p3aw3lv/CARLOS+DA+FONSECA+Introduction+%C3%A0+l%26%2339%3Bhistoire+du+MOUVEMENT+LIBERTAIRE+AU+PORTUGAL_LECTURE_ECRAN.pdf

Acaba de ser reeditada em França  a “Introduction à l’histoire du MOUVEMENT LIBERTAIRE AU PORTUGAL”, seguida de “Caractéristiques de l’activité fouriériste dans la Péninsule ibérique,” da autoria de CARLOS DA FONSECA, recentemente desaparecido.

A primeira edição desta brochura tinha sido editada pelo  CIRA [Centre International de Recherches sur l’Anarchisme] em 1973.

Esta edição é da responsabilidade de Editions ArqOperaria / Vosstanie 2017