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A “transição” espanhola não foi mais do que a passagem do poder franquista para os seus acólitos “democratas” e “socialistas” com medo duma ruptura e dum levantamento militar como o que aconteceu em Portugal. Em Espanha, mais do que em Portugal, o fascismo sempre ficou enquistado em todos os sectores do poder. Ao todo-poderoso Franco, carrasco da guerra civil, sucedeu o bobo monárquico Juan Carlos.
A Espanha de hoje, pró-fascista, reaccionária com presos políticos, rappers e marionetistas condenados por delitos de opinião, anarcosindicalistas acusados, operações policiais montadas contra anarquistas e ecologistas mostram bem o regime policial, pró-fascista em que o Estado espanhol, mais uma vez se transformou, como exemplo de repressão, intolerância e autoritarismo.
No dia em que passam 44 anos do assassinato do anarquista Salvador Puig Antich, às mãos de Franco e do garrote vil, a condenação do rapper Pablo Hasél a dois anos e um dia de prisão por “enaltecimento do terrorismo e injúrias à Coroa, às forças e aos corpos de segurança do Estado” não pode passar em branco.
Daqui reiteramos a nossa solidariedade com todos os que no Estado Espanhol são vítimas de perseguição, repressão e intolerância por parte dos que, pela força do Estado e da Justiça, detêm o poder desde a carnificina que foi a vitória fascista na Guerra Civil!
Viva a liberdade! Viva a liberdade de expressão e de opinião!
http://www.cnt.es/noticias/cnt-contra-la-censura-y-los-ataques-la-libertad-de-expresi%C3%B3n
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