Crise? É o sistema capitalista que está em crise.


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Nos últimos  anos, a pretexto da crise, os trabalhadores portugueses e europeus têm visto o seu nível de vida diminuir e perdido direitos, que pareciam definitivamente assegurados pelo capitalismo e pela sociedade de “bem estar”, tão relevantes como o acesso à saúde, ao emprego, à cultura, à reforma.

Hoje a crise é do próprio sistema capitalista que, como facilmente se percebe, não consegue responder às necessidades da sociedade actual nem encontrar soluções para dar respostas aos cenários que foi construindo: uma economia paralisada, uma dívida que, como está a ser gerida, nunca mais vai conseguir ser paga, os mais elementares direitos de quem trabalha postos de lado, fazendo de todos nós “carne para canhão” da voragem capitalista.

A nível europeu, parece claro que aqueles que nos trouxeram até este autêntico retrocesso civilizacional, que tem sido a marca dos últimos anos, não  estão em condições de se apresentarem como solução, uma vez que eles e as suas políticas são parte do PROBLEMA, nalguns casos. Noutros são eles o próprio PROBLEMA.

Impõem-se, por isso, novas alternativas e novas propostas políticas e sociais, construídas a partir da base, das fábricas, das escolas, das empresas, da rua,  dos bairros, discutidas em assembleias alargadas, com  a menor delegação de poderes possível.

Novas alternativas que ponham fim à exploração, ao medo, à corrupção, ao autoritarismo e que tragam em si as sementes duma nova sociedade mais igualitária.

Rodrigo

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