Month: Junho 2014

No rescaldo do mundial….


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CHAMAS DESPORTIVAS…NUM TEMPO SOB MEDIDA

Este pequeno mas esclarecedor e creio que oportuno texto de Radovan Ivsic foi dado a lume pela primeira vez no catálogo da exposição internacional “L’ECART ABSOLU (1965) e, depois, republicado no volume de ensaios do autor intitulado “CASCADES” (Editora Gallimard 2006).  Agradecimentos são devidos a Laurens Vancrevel por mo ter enviado, bem como a Joaquim Simões que pulcramente o traduziu. – ns
 
 “Estou firmemente convicto de que o desporto é o melhor meio de produzir uma geração de cretinos perniciosos”, escrevia Léon Bloy, sem suspeitar de que estas palavras proféticas poderiam em breve ser aplicadas a numerosas gerações de todos os continentes. Sob a máscara do jogo, de que é a caricatura senão mesmo a negação, ou, melhor ainda, do apolitismo e desta forma falaciosa do internacionalismo acerca do qual já Charles Maurras dizia: «esse internacionalismo não eliminará as pátrias, antes as fortificará», o desporto alastra desde há um século como uma elefantíase imunda. Nele não poupam os dirigentes de todos os países, não somente por o considerarem um complemento do serviço militar mas porque – denuncia-o também Benjamin Péret – enquanto «meio de embrutecimento» leva seguramente a palma aos demais. O célebre treinador americano Knut Rockne não imaginava até que ponto era certeiro quando afirmava: «Logo a seguir à Igreja, a melhor coisa é o futebol». Mais explícito ainda, o barão Pierre de Coubertin, promotor dos Jogos Olímpicos modernos, esclarece: «A primeira característica essencial do antigo olimpismo bem como do olimpismo moderno é o de ser uma religião. Ao cinzelar o corpo pelo exercício à semelhança do escultor modelando a sua estátua, o atleta antigo “honrava os deuses”. Copiando-o, o atleta dos nossos dias exalta a pátria, a raça, a bandeira». Esta passagem torna-se tanto mais significativa quanto é extraída de um prefácio à escandalosa olimpíada de 1936, inaugurada em Berlim por Hitler, onde o barão desportivo, promotor da «arte de criar o puro-sangue humano», saudará «um dos maiores espíritos construtores do nosso tempo», que «serviu magnificamente, sem o desfigurar, o ideal olímpico».
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Os ensurdecedores espectáculos dos ringues e dos estádios retratam a organização da vida contemporânea, baseada na rivalidade e na concorrência, numa palavra, na competição, cujos efeitos não poderiam ser mais prejudiciais ao associativismo de Fourier. O campeão torna-se, em geral, graças a ela, num profissional, num trabalhador modelo que, à força de abstinência, paciência e suor, conquista o seu lugar ao sol poeirento das grandes provas. Far-se-á dele um homem-sanduíche à escala da grande imprensa e da televisão ou, melhor ainda, uma vedeta nacional, desde que, note-se, a sua vida em família seja exemplar. Quer para o adepto activo quer para o infame passivo, a suposta cultura física é habilmente erguida numa barragem aos excessos da vitalidade libertadora do indivíduo, que tenta escapar às garras do progresso técnico sem derramamento de sangue ou aos danos de uma educação esclerosada. De origem escolar, o desporto transforma-se numa dura escola onde, sob a orientação do instrutor técnico, se aprende «a paixão da docilidade». O estádio é a porta grande que leva ao mundo dos robots.
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No centro desta exposição, a máquina de lavar todos os jornais, de L’Aurore ao L’Humanité, e do New York Herald Tribune ao Quotidiano do Povo, de Pequim, terá de branquear, entre outras, uma profusão de omnipresentes páginas desportivas. Tanto pior para algumas raras e, por vezes, magníficas fotos de bólides em chamas invadindo arquibancadas a transbordar, antes de explodirem: tal flash solene é a única luz apropriada a estes locais sinistros.
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(enviado por mail por n.s.)
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Évora: Conferência/Debate sobre a vida e o pensamento do anarquista alentejano Gonçalves Correia no dia 5 de Julho, às 18,30H


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Realiza-se no próximo sábado, dia 5 de Julho, no pátio da Associação “É Neste País”, em Évora, pelas 18,30H, uma conferência/debate sobre a vida e o pensamento do anarquista alentejano Gonçalves Correia, fundador do jornal “A Questão Social”, em Cuba, e um dos impulsionadores da “Comuna da Luz”, em Vale de Santiago, Odemira, (uma das primeiras experiências comunitárias de vivência e trabalho em comum, brutalmente reprimida pelas forças do Estado), com a participação da investigadora Francisca Bicho.

À conferência seguir-se-á um gaspacho e outros petiscos.

A entrada é livre.

Esta conferência, organizada pela Revista de cultura libertária “A Ideia” e pelo “Portal Anarquista”, com o apoio da Associação “É Neste País”, é a segunda de um ciclo de Conferências Libertárias (a primeira teve lugar no mês passado sobre o pensamento libertário de Mikhail Bakunin, por ocasião do aniversário dos 200 anos do seu nascimento) a decorrer em Évora durante os próximos meses, com uma periodicidade mensal. A próxima conferência – em data e local a divulgar posteriormente – realizar-se-á durante o mês de Setembro e deverá centrar-se em torno dos projectos jornalísticos de natureza libertária existentes actualmente em Portugal.

Sobre Gonçalves Correia: http://antoniogoncalvescorreia.blogspot.pt/2013/04/goncalves-correia-em-cuba-do-alentejo.html

http://bioterra.blogspot.pt/2008/11/comuna-da-luz-em-odemira-e-comuna-claro.html

Capturar

A Felicidade de Todos os Seres na Sociedade Futura (Conferência de Gonçalves Correia realizada no V Congresso dos Trabalhadores Rurais no Teatro Garcia de Resende, em Évora, no dia 16 de Dezembro de 1922)

 

Este sábado na zona de Lisboa


MANI INTERNACIONALConcentração em Lisboa às 17 H junto ao Consulado Espanhol, Rua do Salitre, 1

https://www.facebook.com/aitsp.lisboa?fref=ts

A luta social não é um delito

Dirigimo-nos a vocês para vos lançar uma proposta de mobilização a nível estatal e internacional para o dia 28 de Junho com o lema: A luta social não é um delito, frente à repressão, solidariedade!!!

A repressão do Estado espanhol às lutas sociais chegou a níveis próprios de regimes autoritários. Por isso, a colaboração e organização entre tod@s e a demonstração de  solidariedade são mais necessárias que nunca.

No estado espanhol, durante os últimos anos, a repressão aos movimentos sociais passou de multar as pessoas por participar em protestos sociais, a metê-las na prisão pelo mesmo motivo. Tudo num contexto de precariedade e cortes para a população e umas reformas legislativas do governo orientadas para acabar com a luta social (a lei de Segurança Cidadã, a reforma do Código Penal, a Lei de taxas Judiciais, etc.). E não o podemos permitir.

Fazemos uma chamada para que saiamos à rua no maior número possível de cidades no dia 28 de Junho em protesto contra esta situação de repressão e injustiça. Em muitas cidades estamo-nos a  organizar para responder a esta situação de forma pontual, mas agora mais que nunca é  imprescindível que nos juntemos nesta luta, porque a repressão é comum a todos e também  será a nossa frente. Unamos o nosso caso particular aos demais para que sejamos mais fortes nesse dia.

Em Granada são o Carlos e a Carmen que vão entrar na prisão por participarem num piquete informativo do 15 de Maio; na Galiza, Ana e Tamara ou Serafim e Carlos encontram-se na mesma situação;  igualmente Koldo em La Rioja e muitas outras pessoas nos vários territórios do Estado. E não nos esqueçamos dos companheiros que estão em prisão preventiva, sem terem sido julgados, como Miguel  e Isma em Madrid, ou Sergi em Barcelona (recentemente preso na sequência dos protestos de  Barcelona contra o despejo de Can Vies). Por todas estas pessoas, saiamos esse dia.

A nível internacional, convocamo-vos também para a mobilização em frente às embaixadas e consulados espanhóis, para que se oiça em todos os sítios a nossa repulsa contra a  repressão do Estado espanhol aos movimentos sociais.

No grupo Stop Represión Granada, elaborámos já um manifesto e um cartaz para não vos  sobrecarregarmos com trabalho e para que tudo seja mais rápido e eficaz (em breve vos mandaremos esse material). Se bem que, claro, em cada local são livres de decidir o que levar.

Para saber que cidades apoiam, pedimos que enviem ao correio do grupo –stoprepresion.acampadagranada@gmail.com – uma mensagem com o assunto “APOYO  MOVILIZACIÓN 28 J”, para que possamos elaborar um documento com todas as cidades que  apoiam e poder ir atualizando-o.

Sem mais, saudações carregadas de força. Esperamos a vossa resposta.

A REPRESSÃO NAO PODERÁ PARAR A NOSSA VONTADE DE LUTAR

A LUTA SOCIAL NÃO É UM DELITO

CONTRA A REPRESSÃO, SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL!!!

PEL@S NOSS@S COMPANHEIR@S DETID@S, ACUSAD@S E PRES@S

https://colectivolibertarioevora.wordpress.com/2014/06/04/solidariedade-organizar-a-resposta-internacional-a-repressao-no-estado-espanhol-para-o-dia-28-de-junho/

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No Centro de Cultura Libertária, em Cacilhas.

17.30 – Círculo de leituras anárquicas: “Errico Malatesta e a violência revolucionária” de Alfredo M. Bonanno

20.00 – Jantar vegetariano

Uma vez por mês, juntamo-nos em torno de textos que nos despertaram o interesse, partilhamos leituras e debatemos ideias. Os círculos de leituras anárquicas não são apresentações de livros, são um espaço de partilha e debate em que todos podem participar, mesmo que ainda não tenham lido o texto.

Este mês o texto proposto é “Errico Malatesta e a violência revolucionária” de Alfredo M. Bonanno. Este texto está disponível na livraria do CCL, e em pdf aqui:http://document.li/Q93q (brochura para imprimir:  http://document.li/7s3c).

“Para que duas pessoas possam viver em paz é necessário que ambas as partes desejem a paz, porque se uma insiste em usar da violência para obrigar a outra a trabalhar para ela e a servi-la, então a outra, se quer conservar a sua dignidade como pessoa e não ser reduzida à mais abjecta escravidão, será obrigada, apesar do seu amor pela paz e pela harmonia, a resistir à força pelos meios adequados.”
“… O escravo está sempre em estado de legítima defesa e, portanto, a sua violência contra o senhor, contra o opressor, é sempre moralmente justificável; ela deve ter como regra um único critério: a utilidade e a economia do esforço e dos sofrimentos humanos.”

“Os anarquistas não são hipócritas. É pela força que se resiste à força: hoje contra a opressão de hoje; amanhã contra aqueles que poderiam substituir por uma outra opressão a de hoje.”

Errico Malatesta

“Nada melhor do que a leitura das minhas intervenções sobre Malatesta no encontro anarquista de Nápoles, em Dezembro de 2003, para perceber como cada tentativa de justificar ou condenar o conceito de violência revolucionária é, à partida, uma batalha perdida. A violência revolucionária não precisa das minhas justificações e não pode ser vilipendiada por nenhuma espécie de condenação, mesmo que vinda das próprias fileiras anarquistas.”
Alfredo M. Bonanno

aqui: http://culturalibertaria.blogspot.pt/2014/06/28-de-junho-circulo-de-leituras.html

ImpasseCidadania final

Na BOESG, conversa às 21, 30- Jantar às 20H

A secção dos estragos da ideologia & dos meios para os superar, apresenta o
livro do mês – Impasse cidadanista, de Alain C.

http://pt.scribd.com/doc/231320680/Impasse-Cidadanista

(Lisboa) Jantar & Debate “Secretas e Ladrões”, no RDA69


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Realiza-se esta noite, a partir das 20H, o jantar debate promovido pelo Observatório do Controlo Social e da Repressão, no espaço RDA69 – Rua Regueirão dos Anjos, em Lisboa

Há cerca de dois anos, num contexto em que milhares de pessoas saíam para a rua em protesto contra o roubo generalizado das suas vidas, veio a público a existência do Núcleo de Informações da PSP, descrita pelos meios de comunicação social como uma espécie de unidade secreta integrada na Polícia de Segurança Pública, tão secreta que não chega a constar da orgânica institucional. Após as manifestações da greve geral de 14 de novembro de 2012, marcadas por uma forte carga policial e por detenções ilegais, a unidade chegou mesmo a tentar aceder, à margem de qualquer mandato judicial, a imagens não editadas produzidas por orgãos de comunicação social. Mais recentemente, no âmbito do processo judicial contra Miguel Costa do Carmo, acusado de arremessar uma cadeira contra agentes da PSP aquando das manifestações da greve geral de 22 de março, existem indícios da participação desta unidade na orientação dos depoimentos de testemunhas de acusação. A partir deste exemplo específico, propomos uma conversa em torno dos atuais dispositivos de monitorização, controlo e repressão das lutas sociais, para lá tanto da denúncia da violência policial (que existirá, certamente) como da parónia auto-referencial que vê paisanos e infiltrados em toda a parte.

“A las barricadas! A las barricadas!/ por el triunfo de la Confederación!”


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Versão de “¡A las barricadas!” , hino da CNT, gravada no conservatório “Juan Crisóstomo de Arriaga” de Bilbao a 14 de Novembro de 2009, tendo como pretexto o centenário da CNT (1910-2010)

Negras tormentas agitan los aires,
nubes oscuras nos impiden ver,
aunque nos espere el dolor y la muerte,
contra el enemigo nos manda el deber.

El bien más preciado es la libertad,
hay que defenderla con fe y con valor.
Alza la bandera revolucionaria,
que del triunfo sin cesar nos lleva en pos.
Alza la bandera revolucionaria,
que del triunfo sin cesar nos lleva en pos.

¡En pie pueblo obrero, a la batalla!
¡Hay que derrocar a la reacción!
¡A las barricadas! ¡A las barricadas
por el triunfo de la Confederación!
¡A las barricadas! ¡A las barricadas
por el triunfo de la Confederación!

Chiado – Momentos finais do julgamento


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“Terminou na última terça-feira, 17 de Junho, a série de cinco audiências onde se disputou a verdade sobre os acontecimentos no Chiado, que opuseram de forma violenta agentes da PSP e manifestantes, no contexto da greve geral de 22 de Março de 2012. Sobre mim recai a acusação de ter arremessado uma cadeira das esplanadas (“com toda a força”) contra a linha de seis polícias que abria cabeças e desferia golpes sem parar, na sequência de uma detenção no interior da manifestação, onde foi arrastado pelo chão um homem (estivador), que vinha rebentando petardos no desfile. No total foram ouvidas 20 testemunhas (7 polícias e 13 manifestantes). Dia 3 de Julho será lida a sentença, pelas 15h, no local do costume: Campus da Justiça, Edifício B, 5ºJuízo, 1ª secção. São todos bem-vindos a assistir.

Por outro lado, já esta sexta (dia 27, 20h) tem lugar no RDA69 um jantar e conversa sobre a relação entre o desenvolvimento dos dispositivos de monitorização e repressão e as lutas sociais dos últimos anos. Este momento é organizado pelo Observatório do Controlo Social e da Repressão que tem estado a mobilizar recursos enquanto observatório e fundo para apoio a processos judiciais. https://www.facebook.com/events/625578590871794/

Pedia-vos que fizessem circular esta informação entre amigos e agradeço divulgação nos vários media.”

Abraços e beijos

Miguel Carmo

Em baixo junto algumas ligações públicas associadas a este caso:

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/miguel-carmo-nega-ter-arremessad…

http://passapalavra.info/2014/06/96648

http://obeissancemorte.wordpress.com/2014/05/22/algumas-notas-sobre-o-pr…

http://portugaluncut.blogspot.pt/2012/03/provocacoes-policiais-versao-un…

http://passapalavra.info/2012/03/54758 http://versaletes.blogspot.pt/2012/03/miguel-macedo-brinca-com-o-fogo_27…

aqui: http://pt.indymedia.org/conteudo/newswire/28418

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https://www.facebook.com/events/625578590871794/

Copa do Mundo 2014, o regresso à ditadura militar


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Cassilda Pascoal (*)

Se o pontapé de saída do mundial de futebol foi dado no passado dia 12, outros pontapés são dados há décadas: os da polícia militar brasileira.

A polícia militar (PM) é o maior resquício da ditadura militar no Brasil, instaurada há precisamente 50 anos tendo durado até 1985. A PM, como o nome indica, é preparada para o militarismo, não para o serviço de segurança pública, não para proteger as populações mas sim para aterrorizar e reprimir em prol de interesses das classes dominantes nacionais e internacionais. Assim permanece.

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(Porto) São João São João libertino/altas horas da noite feito artista/andas nas ruas em desatino/ainda dirão de ti ‘olh’ó santo anarquista’


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S. João e reggae no Musas. A partir das 15 H.

Reggae e comida vegetariana é a proposta do Musas para a noite de S. João este ano, na Quinta Musas da Fontinha. Além da música e do divertimento, a solidariedade com o Musas é também proposta…

aqui: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=658307680919404&set=a.262269380523238.62861.100002205355544&type=1&theater

 

são joão

Largo da Fontinha, 18H

O cartaz diz tudo, no entanto há quem se vá encontrar no sábado às 18h no largo da fontinha para combinar pormenores…

aqui: http://pt.indymedia.org/conteudo/agenda/28404

(memória libertária) Silves: a luta dos corticeiros há 90 anos


Eduardo Lopes

Silves, anos 30

Corria o já distante ano de 1924. Em luta pela melhoria das suas condições de vida, a greve dos corticeiros prolongava-se no tempo. Sem salário, começa a estar em causa a satisfação das necessidades básicas. A fome atinge as famílias operárias e a solidariedade social organiza-se espontaneamente tentando suprir as necessidades alimentares, protegendo em especial as crianças e a sua saúde. Por todo o Algarve, do Sotavento ao Barlavento, há quem se proponha receber os filhos dos corticeiros de Silves. Centenas de crianças são deslocadas e acolhidas junto de famílias solidárias, de Vila Real de Santo António a Lagos.

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O tango dos sem consciência de classe


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Quando os trabalhadores da siderurgia entraram em greve não os apoiaste porque pensaste que assim não pode haver desenvolvimento.

Quando os trabalhadores do metro entraram em greve subiste pelas paredes porque não podias ir trabalhar a horas e sem problemas.

Quando se puseram em greve os professores do ensino básico e os professores do secundário irritaste-te com esses parasitas que têm três meses de férias por ano.

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