Ontem as bombas colocadas numa manifestação na cidade turca de Ankara mataram mais de 100 pessoas. Isto sucedeu na continuação dos ataques com bombas em Amed, em Junho, contra um comício eleitoral; do ataque a Kobane a partir das fronteiras com a Turquia em Junho e do ataque em Julho em Suruc contra uma delegação de ajuda a Kobane. Muitos companheiros na Turquia e no Curdistão acusam o Estado turco destes ataques. Este é um comunicado da Acção Revolucionária Anarquista (DAF), da Turquia, sobre mais este atentado:
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“Não pode ser esquecido, não pode ser perdoado
Hoje, 10 de Outubro, a “Manifestação Trabalho, Democracia e Paz”, que foi organizada por vários sindicatos, associações e organizações foi atacada. Tal como em Amed em Junho e em Suruc, em Julho, as bombas que explodiram hoje em Ankara mataram dezenas de pessoas.
Milhares de pessoas vieram de muitas cidades diferentes, unidas contra as políticas de guerra, contra a especulação com a guerra dos diferentes grupos de poder. Hoje as bombas que explodiram assassinaram pessoas que queriam a paz, a vida e a liberdade contra a guerra.
Esta explosão em que mais de 30 pessoas (o balanço já vai em mais de uma centena, ndt) até agora morreram, é um reflexo da enorme sede de sangue das potências. Os que assassinaram em Amed, em Pirsus, em Cizir, tentam agora intimidar os povos, frustrando e tirando alento à luta pela liberdade com a política de guerra, com o assassinato de dezenas de pessoas em Ankara.
Os poderosos devem saber que não vão conseguir intimidar-nos nem que nos vamos entregar à sua política de guerra, seja qual for o meio que utilizem, desde prendendo-nos ou assassinando-nos com bombas.
Por um mundo novo, por uma vida em liberdade.
Em Amed, em Pirsus, em Cizir e em Ankara, os assassinados não podem ser esquecidos, os assassinos não podem ser perdoados”,
Acção Anarquista Revolucionária (DAF)
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