Vários espaços ocupados e autogestionados estão neste momento a ser alvo de tentativas de despejo. Desde a T.O.R.Re., no Porto, à Laranjinha, em Massamá, agora à C.O.S.A. em Setúbal são vários os espaços alternativos que estão em risco. Há que juntar forças e defendê-los, como espaços libertados, colectivos e autogestionados ao serviço das comunidades. Segue o comunicado alertando para o perigo do despejo da Casa Ocupada de Setúbal Autogestionada (C.O.S.A)
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“Dois dias depois do 15º aniversário da C.O.S.A. recebemos a notificação de que uma ordem judicial foi iniciada pelos proprietários da casa a fim de nos desalojarem.
Há largos anos o proprietário, tendo falecido, deixou uma herança de vários imóveis a cinco indivíduos, familiares directos, que agora lhes deu na telha reivindicarem a nossa casa, tendo outros imóveis ao abandono. Foi-nos dado 30 dias (a contar desde a entrega da carta) para actuar com uma contestação, o que iremos fazer.
Desde 2000 (data da okupação) que a C.O.S.A. e as pessoas envolvidas, directa ou indirectamente, sofrem repressão por parte das forças municipais e estaduais. Por Portugal e por toda a Europa, o movimento okupa tem vindo a ser espezinhado e quase anulado. Neste momento e contexto, 15 anos depois, faz todo o sentido continuarmos a actuar e resistir.
Contra o capital que favorece a especulação imobiliária, vamos lutar de forma que não só nós mantenhamos a nossa casa, mas que também sirva de marco e inspiração de revolta em mais companheirxs.
Algumas Vozes Rebeldes
Setúbal, 16/10/2015″
aqui: http://pt.indymedia.org/conteudo/newswire/31340
Portal Anarquista 
Somos um país de merdosos e invejosos, que preferem que as casas abandonadas continuem em ruínas, em vez de se transformarem em espaços de liberdade e cultura.