educação libertária

(Brasil) Revista Periscópio, sobre educação libertária, já saiu número zero


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Revista Periscópio nº zero

Educação para além da bolha. Com esse título e esse subtítulo apresentamos o número Zero da revista do Coletivo de Experimentações Libertárias em Educação, Arte e Tecnologia, o CELIBER, de Pelotas, Brasil.  Um Periscópio é um instrumento ótico usado nos submarinos que objetiva visualizar, observar em todas as direções, por cima de qualquer obstáculo que se interponha ao olhar direto. Nossa revista também tem esse objetivo periscópico de olhar além; além dos muros reais e metafísicos que são construídos como obstáculos para impedir que o novo seja visto, que o inexistente se torne existente.

Neste número zero, um excelente artigo sobre as ocupações de escolas em São Paulo.

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O conceito de «escola sem muros»


escola

O conceito de «escola sem muros» parte de uma tomada de consciência, de que nós estamos todos (con-)centrados numa ideia de «escola», vista como uma espécie de fábrica de «futuros trabalhadores e cidadãos», coisa que correspondeu à era taylorista e fordista do século XX.

Porém, a escola como aparelho ideológico do Estado (sem dúvida permanece assim, mesmo em escolas privadas ou cooperativas) é uma realidade que esmaga o indivíduo, que o marca a ferrete como sendo «escolarizado» (ou não), «detentor de diplomas» (ou não), ou seja como explorável, como «útil-utensílio» na forma última de alienação no trabalho e pelo trabalho. A questão do trabalho mercadoria, não poderia ficar assim «limitada» ao que se passa no local de trabalho: Como Marx viu e muito bem, a alienação do trabalhador implica que este esteja completamente destituído de poder, escravo à mercê de uma máquina impiedosa que se destina a «fabricar» lucro somente.

O homem é portanto reduzido a uma «variável ajustável» às conveniências da «empresa», do capital. O capital é que rege o nosso ser e devir de nós todos, produtores/consumidores que somos.

 Apenas teremos uma hipótese de nos emanciparmos: a de nos apossarmos de nosso ser, nossa inteligência, vontade, querer e «coração», para construir (ou reconstruir) um mundo onde o humano esteja no centro. O mundo social é um mundo sempre construído por nós, mas o nosso «input» é variável.

Podemos ter um input de «formigas» ou seja, de meros AGENTES ANÓNIMOS, intercambiáveis, exploráveis, recicláveis ou deitados fora, como lixo! Ou sermos PROTAGONISTAS, da nossa própria vida, da nossa construção interior, da nossa educação, dos laços diversos que constituem a teia única de cada ser no seio da sociedade.

Podemos fazer isso, sem necessidade de grandes teatros e proclamações, de grandes manifestos e marchas, que são encenações do capital, ou seja, formas dele nos ludibriar e nos convencer de que somos nós próprios a fazer algo: autoconvencidos de que exercemos vontade própria, de que estamos a mexer com algo, de que estamos a ser «agentes ativos» de mudança. Porém, estamos a ser auto intoxicados com o nosso ego imaginário, com o fantasma ideológico plantado dentro dos nossos cérebros e nosso ser VERDADEIRO, AUTÊNTICO, está escravizado, silenciado.

A estratégia do capital é muito subtil e eficaz, senão seria de todo impossível fazer com que a imensa maioria se submetesse «voluntariamente» aos desejos de uma ínfima minoria.

A nossa tomada de consciência significa reconhecer e compreender os mecanismos próprios da sujeição, sedução, conformidade, frustração, negação, dissociação

Esta tarefa faz parte integrante do projeto e tem de contar necessariamente com as contribuições de muitas pessoas e ser objeto de discussões coletivas… É pois necessário suscitar o desejo e o espaço, virtual ou presencial dessa prática.

Manuel Baptista (por email)

(Em Lisboa e no Porto) Conversas em torno da Educação Libertária


boesg

(LISBOA) Esta sexta-feira, dia 5 de Fevereiro, na BOESG

Jantar às 20:00
Conversa às 21:30

Queremos que esta seja uma conversa entre amigos sobre Educação numa perspectiva libertária, a partir dos diferentes contextos do Brasil e de Portugal e tendo como fundo problematizações comuns tais como:

O que queremos dizer e fazer quando falamos em Educação na atualidade?

É possível uma Educação Libertaria? É necessária?

Em que sítios e em que condições podemos pensar as possibilidades de uma Educação Libertária hoje – okupas, bibliotecas comunitárias, desescolarização, educação comunal e comunitária, etc.?

Eis o convite para esse encontro de ideias e troca de experiências.

aqui: https://www.facebook.com/events/1767471946815083/

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gato vadio

(Porto) Sexta-feira, 12 de Fevereiro, no Bar-Livraria Gato Vadio, às 21H

Se não respirarmos umas nas outras não pode haver jardim (Rumi)

O campo da educação é uma área dinâmica em que teoria e práticas são sempre assuntos prementes que vivem dos diálogos. Este mês de Fevereiro, aproveitamos a passagem por esta Finisterra do companheiro Paulo Marques, Professor da Faculdade de Educação/UFPel, integrante do Grupo Estudos Educação Libertária-Pelotas e coordenador do Grupo de Pesquisa Memória, Teoria e Prática de Educação Libertária do Rio Grande do Sul, para semearmos um “jardim”.

aqui: https://www.facebook.com/events/495502367317343/

Grupo de Estudos em Edukação Libertária de Pelotas: http://www.libertariosufpel.blogspot.pt/

(Vídeo e livro) Ferrer y Guardia e a Escola Moderna


A 13 de outubro completaram-se 106 anos do assassinato por fuzilamento do pedagogo anarquista Francisco Ferrer y Guardia. Assassinado em um contexto de levante social contra o militarismo, em decorrência da guerra em Marrocos, Ferrer foi morto por acreditar que era possível construir um novo mundo. O pedagogo anarquista colaborou ativamente com a criação de projetos educacionais e políticos, tendo participado de diversas organizações pedagógicas, sendo sua principal contribuição, a criação da Escola Moderna.

A Biblioteca Terra Livre teve o prazer de publicar a primeira tradução para o português da obra “A Escola Moderna” escrita pelo próprio Francisco Ferrer, após o fechamento da Escola pelo governo espanhol. O livro conta com prefácio de Silvio Gallo (Unicamp), principal pesquisador e divulgador da pedagogia anarquista no Brasil nos último anos.

ferrerCom o intuito de difundir ainda mais os ensinamentos de Ferrer, realizamos a promoção do livro “A Escola Moderna”. Na compra deste, o leitor receberá em sua casa, além do livro, uma cópia do documentário “Francisco Ferrer y Guardia, uma vida para a liberdade”, que relata a vida e obra do pedagogo racionalista catalão.

O pacote: LIVRO + FILME + frete (para qualquer lugar do Brasil) sai por R$25 (vinte e cinco reais). A promoção vale até 31 de outubro de 2015. Para adquirir seu livro entre em contato através do email livrariaterralivre@gmail.com

Mais informações sobre o livro em:
http://bibliotecaterralivre.noblogs.org/editora/a-escola-moderna/

Viva a Escola Moderna!

aqui: http://bibliotecaterralivre.noblogs.org/post/2015/10/14/106-anos-sem-francisco-ferrer/

(Lisboa) Conversa sobre o pedagogo anarquista Francisco Ferrer na Casa da Achada esta sexta-feira


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O educador Eupremio Scarpa vai à Casa da Achada, em Lisboa (Rua da Achada, 11) falar sobre a escola moderna criada e desenvolvida pelo anarquista catalão Francesc Ferrer i Guardia, que morreu fuzilado pelo Estado espanhol, em Montjuich (Barcelona) a  13 de Outubro de 1909. A conversa vai decorrer na próxima sexta-feira, dia 9 de Outubro, às 18,30h.

https://www.facebook.com/events/1675431536079158/

sobre Francisco Ferrer: http://redelibertaria.blogspot.pt/2009/10/francisco-ferrer-i-guardia-fundador-da.html

relacionado: https://colectivolibertarioevora.wordpress.com/2014/12/15/memoria-libertaria-a-escola-operaria-francisco-ferrer-de-evora/#more-7845

RICHARD FEYNMAN E OS FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO LIBERTÁRIA


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Riis Rhavia Assis Bachega (*), Universidade de São Paulo (Brasil)
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O grande físico norte-americano Richard Feynman (1918-1988) em uma entrevista concedida a rede de televisão britânica BBC no ano de 1981 (vídeo em cima) estabelece de maneira muito sucinta o que seria uma educação libertária. Deve de existir várias definições pra “educação libertária”, e eu não procurei me aprofundar em teóricos da educação nem em teóricos libertários pra fundamentar esse texto. Ele é baseado na entrevista de Feynman e nas concepções do autor.

Para os que nunca ouviram falar, Feynman é considerado por muitos o maior físico do pós-guerra. Ele recebeu seu Ph.D.  na Universidade de Princeton em 1942 e trabalhou no Projeto Manhattan durante a Segunda Guerra Mundial. Posteriormente, lecionou em Cornell e no Instituto de Tecnologia da Califórnia (CALTECH). Em 1965 recebe o Prêmio Nobel de Física junto com Julian Schwinger e Sin-Itiro Tomonaga pela formulação da Eletrodinâmica Quântica.

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Esta sexta-feira na Universidade de Lisboa debate-se “Anarquismo e Educação – Perspectivas Históricas”


colóquio

Na próxima sexta-feira, dia 14 de Fevereiro, realiza-se na Sala 7 do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (Alameda da Universidade), pelas 14 H. uma Conferência sobre “Anarquismo e Educação – Perspectivas Históricas”.

João Freire falará de “Os anarquistas e a educação em Portugal  no início do século XX”, António Ventura da “Universidade Popular Portuguesa: uma experiência feita de experiências”, Rogério Cunha de Castro “Anarquismo e Instrução Popular no Brasil: uma abordagem historiográfica” e Joaquim Pintassilgo “Anarquismo e Educação Nova em Portugal (reflexões em torno do contributo de António Candeias)”.

A entrada é livre e gratuita, mas dependendo de inscrição prévia. Aqui.

https://www.facebook.com/events/595809047156609/